quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Franja SIM!


Semana passada fiz um post sobre os novos cabelos da Lea Michele (lindos!) e assumi publicamente que foi  nela que me inspirei para meu atual corte de cabelo. O que mais teve foi leitora comentando que achou lindo mas não tem coragem de cortar a franja, achando que dá muito trabalho. Diante dessa injustiça, me vi na obrigação de defender a franja, e, se você tiver paciência para ler esse post, vou te contar por quê. 

Eu não nasci exatamente agraciada pela genética quando se trata de cabelo. Tá bom, posso dizer que a cor é bonita, que ele é bem cheio, e só! Meu cabelo foi fantástico até uns 6 anos de idade. Depois, ele se rebelou contra o mundo e sobrou pra mim. Você, que está lendo, não tem a menor noção do que estou falando! O bichinho era tão complicado, mas tão complicado, que minha avó acordava comigo uma hora e meia antes do necessário para me arrumar para a escola só para desembaraçar os fios (que dormiam presos!). Coisa de louco! Ursinho do cabelo duro perde...
Justamente nessa época, a da minha infância, Xuxa e as Paquitas eram o auge da inspiração de qualquer garota normal. Tudo bem que eu queria era ser a Madonna na época das luvinhas e correntes (Mamãe era tão compreensiva que eu ia de New Wave e fita de filó neon no cabelo em pleno jardim de infância!), mas as Paquitas exerciam uma influência forte sobre mim e a imagem que eu queria ter. Loira eu dispensava: sempre fui uma morena convicta. Mas as franjinhas é que me deixavam LOUCA! Precisava ter uma daquelas de qualquer maneira. 

Foi então que, em um belo dia das crianças quando eu tinha sete anos, meus tios e minha mãe me levaram a um show da Xuxa (não um Xou da Xuxa, um show mesmo!). No mesmo dia, de manhã, fui levada ao salão de beleza, coisa que frequento desde uns 6 anos de idade, e pedi, sem medo de ser feliz: "Quero cortar uma franjinha de Paquita". Fui atendida por uma cabeleireira imprudente e sem noção, que me sentou a tesoura em uma franja reta e curtinha. Como fiz uma escova pesada no dia, ficou incrível! Me senti PA-QUI-TA! Fui para o show esvoaçante, me sentindo uma Jennifer de filme americano (só eu reparava que sempre tinha uma menininha Jennifer de franjinha?!). Pois bem, só Cinderela sabe o que eu passei. Depois das horas de êxtase absurdo e de auto-estima alucinada, o suor fez a natureza prevalecer e minha franja subiu igual a uma persiana horizontal: vupt! Franja crespa só funciona em poodle, e eu descobri isso a duras penas! 
Foram meses com um ninho de mafagafo louco instalado em cima da minha testa. Parecia um rabo de esquilo, uma coisa medonha, pavor, run to the hills! Não sabia mais o que fazer com aquele adorno macabro e, só depois de quase metade de um ano, ela cresceu e me permitiu alguma dignidade de novo! Desde então, entendi que eu jamais seria uma Paquita, nem uma Jennifer: desisti do sonho da franja. 

Mas o futuro é uma coisa maravilhosa! O mundo dos produtos e tratamentos para cabelos evoluiu muito, até que eu conheci minha hair Guru, Renata Corrêa (sempre falo dela porque essa criatura salvou minha vida, gente!). Alguns meses com ela e com meu cabelo que parecia liso natural, resolvi perguntar, assim como quem não quer nada, quase que com medo de ouvir um "Nunca será!" de resposta. "Renata, você acha que eu poderia cortar uma franja?". Para minha imensa surpresa, ela respondeu de pronto "Claro!". Contei pra ela do trauma do show da Xuxa, dos meses de OVNI na testa, do medo, da genética, de tudo! Mesmo assim ela insistiu que daria certo. Me preparei psicologicamente para ter um trabalhão danado todos os dias, e apostei no sonho: Cortei franja! 
Minha cara leitora, isso tem exatos 3 anos. Desde então, não vivo sem! Me tornei uma Jennifer cativa e nunca me senti tão bem com um corte, e nem tive um tão fácil de administrar. A franja é uma mão na roda! Quando o cabelo tá bom, ela tá ótima. Quando ele tá um horror, você pode prender inteiro e só dar uma escovadinha nela que parece a Audrey Hepburn! Ela dá graça, feminilidade, estilo. Lembram da Andy, que só deixou de ser mais uma Emily aos olhos de Miranda (#DiaboVestePrada) quando cortou a sua? Pois é, a coisa é mais ou menos assim. Quem tem franja nunca está sem graça. Ela dá presença, e isso faz toda a diferença. 

Basta eleger a que melhor casa com seu formato de rosto e tipo de cabelo e...tchanaaaaam! Você também pode ter uma franja! Aliás, acho que toda mulher devia arriscar uma na vida. Rejuvenesce, adorna e ainda esconde as ruguinhas da testa e disfarça os dias antes de retocar a sobrancelha. Quem pode querer mais da vida? 
Se você se animou e também está pensando em ter seus dias de Jennifer, aqui vai uma galeria de franjas que eu AMO! Aliás, toda vez que vou cortar a minha levo uma foto da inspiração da vez. Quem sabe uma dessas não é a sua próxima?











5 comentários:

  1. - Pois é, vida, felizmente tudo deu certo e com a ajuda essencial da Renata, a franja adequou-se perfeitamente a você. Tenho certeza que você inspirará novas amantes da franja. Parabéns, todos!

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  2. Seu blog é lindo, muito fofo mesmo*0* parabéns!! Já estou te seguindo amada =))

    Convido voce e suas leitoras a conhecer meu blog

    toobege.blogspot.com

    Beijinhoooos ;**

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    1. Oi, Mariana! Fico feliz demais com seu comentário, viu?
      Já passando para visitar seu blog.
      Beijo grande!
      Fabí

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  3. Eu também cortei franja em homenagem a Rachel. Eu fz um post sobre o Glee no meu blog e comentei sobre isto. Aliás, no meu Blog tem um presentinho para você. Bjus

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    1. Yaaaaaaaaaaaaaaaaaay! Amo franjas, aposto que a sua tb ficou linda! Vou lá dar uma olhada agora mesmo!
      Beijo enorme!
      Fabí

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